sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Milão, capital da moda

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A bela cidade que hoje conhecemos como Milão, sendo a segunda maior metrópole italiana, foi fundada sob o nome de Mediolano por volta do ano 600 a.C. pelo povo ínsubre, de origem celta. Com a expansão romana para o norte, cerca de 400 anos após sua fundação, a cidade foi dominada e passou a fazer parte do império Romano, tornando-se uma importante área de passagem e posição estratégica para a defesa da Cidade Eterna de ataques vindos do norte, especialmente de povos germânicos.

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Constantino I

Em 313 de nossa era a cidade teve sua história atrelada ao início da afirmação do cristianismo como religião dominante no ocidente, quando o imperador do Ocidente Constantino I e o imperador Licínio, do Oriente, encontraram-se na cidade e promulgaram o Édito de Milão (Mediolanum) que estabeleceu a tolerância com todas as manifestações religiosas do império. Apesar de não tornar o cristianismo religião oficial, na prática, este ato resultou no fim do paganismo e na adoção da fé cristã por boa parte da população romana, incluindo as poderosas legiões romanas, símbolo do poder militar do Império.
A iniciativa de por fim às perseguições centenárias aos cristãos por parte de Constantino, através do Édito de Milão, se deu um ano após o imperador haver vencido seu mais poderoso oponente, Magêncio, na Batalha da Ponte Mílvia, quando, segundo a lenda, teria recebido inspiração divina para submeter-se ao símbolo da cristandade que sua vitória seria garantida. 

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Coroa dos Lombardos
Com a queda do Império Romano a região foi invadida por uma tribo germânica da Europa setentrional, os lombardos, que estiveram à frente de Milão por cerca de dois séculos. Ainda hoje a região italiana da qual Milão é capital se chama Lombardia, evidenciando a presença daquele povo e sua importância na história local.


No Princípio da Idade Moderna diversas famílias disputaram o poder em Milão, tendo se destacado os Sforza, que reinaram na cidade com mão de ferro durante o Renascimento italiano. Eram patrocinadores de arte, atividade comum no período e que representava o status de poder da família. O próprio Leonardo da Vinci esteve a serviço de Ludovico Sforza, um dos filhos do Duque de Milão. Alguns membros da família se destacaram nos campos político e religioso como Giovani Sforza, primeiro marido de Lucrécia Borgia, filha do Papa Alexandre VI, e Ascânio Sforza, Cardeal da Igreja Católica. 
Em seu tempo os Sforza edificaram o Palácio Sforzesco, hoje em dia um dos principais pontos turísticos de Milão. Esta verdadeira obra de arte do Renascimento contou com contribuições de alguns dos mais destacados artistas dos período de ouro da arte italiana, incluindo Felippo Bruneleschi, Leonardo da Vinci, Bramante e Bramantino.

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Durante o domínio napoleônico a população de Milão peticionou às autoridades francesas que dominavam a cidade a total destruição do castelo, por acreditarem que a construção seria uma triste lembrança do período tirânico liderado pela família Sforza. Com efeito, Napoleão determinou a total demolição do palácio que foi iniciada em 1801 sob a comemoração dos milaneses. A continuidade das ações militares, contudo, salvaram o castelo.
Viagens internacionais, turismo agência de viagens Porto Alegre, roteiro internacional, viagem para Europa, Milão, Itália, catedral de Milão, Sforza, Constantino, palácio sforzescoCom a queda de Napoleão, a partir de 1815 os austríacos tomam a cidade estabelecendo o palácio sforzesco como o centro de seu poder. Em 1848, durante a corrente revolucionária conhecida como A Primavera dos Povos, a população milanesa revoltou-se contra o domínio estrangeiro. A resposta austríaca foi dada na forma de disparos de canhões provenientes do castelo contra a cidade, aumentando o descontentamento contra o antigo monumento. Com a dominação da Lombardia pela Casa de Savoia, futura casa reinante na Itália, a população vingou-se do castelo, derrubando suas defesas e saqueando suas instalações. O desenvolvimento da indústria turística determinou a pacificação entre a cidade e seu castelo. Durante os séculos XIX e XX diversas obras de restauro foram realizadas, deixando o antigo palácio com a atual configuração.

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Apesar do castelo Sforzesco ser um ponto de destaque para o turismo em Milão, o monumento mais característico da cidade é, sem dúvida, a Catedral. Sede da arquidiocese de Milão, o prédio representa uma das mais célebres e complexas construções em estilo gótico da Europa. As dimensões da catedral são bem maiores que suas congêneres,  chegando a 157 metros de comprimento por 109 metros de largura, atingindo até 45 metros de altura em seu ponto mais alto. Sua construção iniciou em 1386, por iniciativa do arcebispo Antônio Saluzzo e foi concluída da forma que a conhecemos atualmente apenas em 1813, sob o domínio napoleônico. 

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Outro ponto turístico de grande valor e que não pode ser esquecido em Milão é a pintura de Leonardo da Vinci - Il Cenacolo - ou A Santa Ceia. O afresco foi pintado em uma das paredes laterais do convento de Santa Maria della Grazie, mandado construir por seu patrocinador, Ludovico Sforza. A obra exigiu três anos de dedicação do mestre da Renascença, algo pouco comum para um artista com tamanhos predicados. Ao longo dos séculos a pintura sofreu, além da degradação natural causada pelo tempo, algumas sérias avarias, como a abertura de uma porta - visível no centro da imagem - e até mesmo graves bombardeios ingleses durante a Segunda Guerra Mundial.
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A obra coberta por uma lona após o bombardeio de Milão
A grande obra de da Vinci teve recentemente o interesse reavivado em virtude do grande sucesso do livro de Dan Brown - O Código da Vinci - segundo o qual haveria uma mensagem reveladora passada pela pintura.

Além do aspecto histórico, Milão hoje se destaca por ser uma cidade cosmopolita com moradores provenientes de diversas partes do mundo que buscam oportunidades de empregos ofertados por sua economia dinâmica e desenvolvida. Dentre as indústrias mais atrativas da cidade, além do turismo, destaca-se a moda e os artigos de luxo, sendo Milão ao lado de Paris e Londres, uma das mais importantes capitais do mundo fashion e do design.  

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Resumindo...


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