domingo, 27 de agosto de 2017

O Inigualável Charme de Florença

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Catedral de Santa Maria del Fiori


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David, de Michelangelo
Florença é um município italiano, capital e maior cidade da região da Toscana. A cidade foi o berço do Renascimento cultural ocorrido a partir do século XV na Itália. Foi também, durante muito tempo, considerada uma das capitais da moda e está inclusa no seleto rol das cidades mais belas do mundo.
Seu poder foi consolidado ao longo do medievo e no início da Idade Moderna, em um período no qual os conflitos internos varriam a Itália e a instabilidade política era a principal marca. Apesar das guerras causadas por constantes disputas de poder entre famílias nobres e posteriormente entre nobres e burguesia, a Florença renascentista foi a base de uma revolução intelectual que marcou todos os séculos posteriores, sendo reconhecido como um dos fenômenos mais profícuos da ciência e em especial das artes para a humanidade.

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Ponte Vechio
A partir do princípio da era Moderna o poder em Florença esteve nas mãos da poderosa família Medici que, apesar de não possuir originariamente sangue nobre, soube conquistar sua posição de mando a partir da gestão de um banco de investimento o qual, por intermédio de corrupção e negócios escusos, foi feito banco oficial da Igreja Católica. Com a subida ao poder em Florença, os Medici se tornaram uma das famílias mais poderosas da Europa, através de alianças e casamentos. Desta forma, além do estabelecimento do Ducado, desempenharam funções importantíssimas com três papados e duas rainhas da França. Os Medici foram também grandes patronos das artes e pretendiam, com o investimento em diversos artistas, demonstrar seu poder e a riqueza de sua cidade. As obras financiadas pela família hoje encantam milhões de turistas que visitam a cidade a cada ano.
Os principais pontos turísticos a serem visitados em Florença:

1) Catedral de Santa Maria del Fiori

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Campanário de Giotto
Localizada na Piazza del Duomo, no centro histórico da cidade, é o maior monumento de Florença e uma das maiores igrejas da Europa. Sua construção iniciou em 1296 sob um projeto de Arnolfo di Cambio. Em 1334, após três décadas de interrupção em virtude da morte de Cambio, foi contratado o mestre Giotto di Bondone, o qual, sabendo que não dispunha de muito tempo - ele morreria três anos mais tarde - concentrou-se na construção do campanário, conhecido como campanile di Giotto. O projeto original previa uma altura de 115 metros para a torre sineira, mas a falta de base para a estrutura limitou sua dimensão aos 84,75 metros atuais. Uma antiga lenda afirma que Giotto teria morrido de tristeza em virtude deste erro de execução da obra.

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Duomo de Bruneleschi

A porção mais impressionante da igreja porém, é sua imensa cúpula (duomo). Construída sob projeto de Fellippo Brunelleschi, a partir de 1434. Foi a primeira cúpula de grandes dimensões construída na Itália desde a antiguidade, sobre uma enorme base octogonal e contendo duas estruturas concêntricas que dissipam o peso entre si. A tecnologia para a construção foi totalmente desenvolvida pelo arquiteto florentino que adquiriu grande fama por seu feito.

2) Palácio Pitti

O sucesso na construção da cúpula do Duomo de Florença garantiu a Fellippo Bruneleschi mais um grande projeto. Ele foi responsável por edificar um agrande palácio para a família Pitti, cujo patriarca, Lucca Pitti, havia acumulado grande fortuna operando como banqueiro.
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Palácio Pitti
Por ser um dos primeiros palácios da era moderna, esta construção apresentou modificações quanto às estruturas até então utilizadas nos castelos do medievo, particularmente quanto às questões defensivas. Ao invés de torres com fendas que permitiam o lançamento de flechas e poços para impedir o acesso, as paredes apresentam uma enorme espessura, garantindo uma certa resistência a tiros de canhões, já bastante comuns no princípio da Idade Moderna.
Segundo divulgado posteriormente por artistas que trabalharam no palácio, Lucca Pitti fez apenas uma exigência: queria superar em tamanho e beleza a residência oficial dos Medici. Esta fixação na família mandatária, aliás, causou grande mal ao banqueiro. Ao ver frustrada sua pretensão de casar uma filha com o herdeiro Lorenzo di Medici (posteriormente conhecido como Il Magnifico), Pitti preparou-lhe uma emboscada que quase levou o jovem à morte. Preso e condenado, Lucca Pitti passou o resto de seus dias na cadeia, decretando assim a decadência da família. Em 1549 o palácio é vendido à família Medici, tornando-se residência oficial do Grão Duque da Toscana. 

3) Galeria degli Uffizi

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Galeria de Uffizi
O duque Cosmo I de Médici encomendou, ao famoso arquiteto Vasari, em 1560, uma edificação para reunir, em um só local, os escritórios (uffici) dos treze principais magistrados da cidade, então espalhados por diversos locais de Florença. Nessa nova edificação, o duque poderia, então, controlar os magistrados diretamente a partir do velho e contíguo Palazzo della Signoria, que havia sido transformado numa nova sede do governo, de acordo com o status de potência que a cidade alcançou após a conquista de Siena
Atualmente a construção abriga um dos mais antigos e famosos museus do mundo. Dividido em várias salas disponíveis para escolas e estilos em ordem cronológica, a exposição exibe obras do século XII ao século XVIII, com a melhor coleção do mundo de obras do Renascimento. Artistas como Cimabue, Caravaggio, Leonardo da Vinci, Michelangelo, Rafael, Andrea Mantegna, Ticiano, Parmigianino, Peter Paul Rubens, Rembrandt, Giovanni Battista Pittoni, Canaletto e Sandro Botticelli.

4) Palácio Vecchio

Palácio Vecchio
No final do século XIII, as autoridades da cidade de Florença decidiram construir um palácio de modo a assegurar uma eficaz proteção aos magistrados naqueles tempos turbulentos e, ao mesmo tempo, celebrar a sua importância. O desenho do palácio é atribuído a Arnolfo di Cambio, o qual começou a construí-lo em 1299. O edifício foi construído sobre as ruínas do Palazzo dei Fanti (Palácio dos Fanti) e do Palazzo dell'Esecutore di Giustizia (Palácio do Executor de Justiça), antes pertencente à família dos UbertiPassou a ser a sede da Signoria, ou do conselho citadino chefiado pelos Priores (entre os quais Dante Alighieri, em 1300), e do Gonfaloneiro de Justiça, uma via intermédia entre um prefeito e um chefe de governo, com um cargo que, no entanto, durava um período de tempo muito breve.
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O palácio atual é, porém, fruto de outras construções e ampliações sucessivas, levadas a cabo entre o século XIII e o século XVI. O Duque de Atenas iniciou a primeira modificação no período compreendido entre 1342 e 1343, dando-lhe o aspecto de uma fortaleza. Outras modificações importantes ocorreram entre 1440 e 1460 a mando de Cosme de Médici, com a introdução das decorações em estilo renascentista na Sala dei Dugento e no primeiro pátio de Michelozzo. O Salone dei Cinquecento (Salão dos Quinhentos) foi construído em 1494, durante a República de Jerônimo Savonarola, padre dominicano e pregador de Florença que, no final do século XV, liderou uma revolta contra o poder em Florença, representado pelos Medici, expulsando-os da cidade e instaurando uma república popular de orientação religiosa. 

Savonarola
Estátua de Savonarola em frente ao Palácio d'Este - Ferrara
Savonarola, revoltado pela vida promíscua dos poderosos, inclusive dos príncipes da Igreja, manteve o poder na cidade por cerca de 4 anos, utilizando-se de sua capacidade oratória e promovendo "fogueiras da vaidade", nas quais eram queimados objetos que representassem a vaidade humana. Nessas ações, obras de valor incalculável, como escritos originais da antiguidade, obras dos maiores nomes no Renascimento e jóias eram deitados ao fogo purificador. Em 1498, após Savonarola haver se recusado a marchar contra os franceses em socorro ao Papa, o revoltoso foi excomungado, afastado do poder, julgado e condenado à morte. Foi enforcado, queimado e teve seus restos jogados no Arno, enquanto os florentinos comemoravam a volta dos Medici ao poder. 
XXX

Márcio Amaro
Il Duomo de Brunelesche
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